Uma coisa é certa. Nunca mais digo aqui vou aprender a ser feliz. Porque aprendo sempre. E quando lá chego, sou obrigada a ir embora. Sou obrigada a despedir-me. E se eu detesto despedidas. Porque quando aprendo a ser feliz, bate sempre forte. E bate forte durante bastante tempo. Como ainda hoje. Quando vi a placa na auto-estrada, pensei cometer a loucura da minha vida e correr para a faixa da direita. Mas não consegui, não podia, não me deixam. E as mensagens no telemóvel fazem doer o coração e deixam a boca seca. E só penso em voltar. Sei que também vou ser feliz aqui, talvez mais tarde do que cedo. E quando esse dia chegar certamente vou começar a contar as horas que faltam para voltar a despedir-me do que vou deixar nesta cidade.
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