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Estavas de saída. Seguia à tua frente para abrir a porta, segundo as regras de etiqueta. Mandaste-me contra a parede. Senti-a gelada através do rasgão que me fizeste na camisa. Apertaste-me o peito com força, sempre com demasiada força, como eu gosto. Pede-me mais. Não disse nada e roçaste o teu corpo no meu. Pede-me mais. Continuei calada. Pegaste na minha mão e lambeste-me os dedos. Depois obrigaste-me a fazer o mesmo. Presa entre ti e a parede nua e fria, senti a tua mão conduzir a minha. Primeiro pelo decote, depois pela barriga, sempre a descer. Desapertaste-me o botão das calças e quando senti as cuecas, sussurei-te mais ao ouvido. Lasgaste-me imediatamente. E ouvi-te dizer ainda não, enquanto saías pela porta.
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