Não foi de todo contagiante...

Vi o contágio. Pois. E esta é a primeira vez que vou criticar negativamente um filme. Ora devido a uma imunidade de uma certa pessoa que não é minimamente explorada nem compreensível, ora porque a determinado momento a trama adquire um novo contexto quando existe o potencial de ser uma arma biológica feita em Hong Kong, ora a previsibilidade da entrega de um placebo (outra coisa não se estaria à espera), ora pelo meio existir uma história de um jornalista mentiroso à espera de não sei o quê, ora porque o pânico da pandemia se resume a três roubos, um supermercado meio vazio e o lixo por recolher nas ruas. Não há drama, não há angústia, não há reacção da parte do público. Estamos constantemente à espera de alguma coisa que.... não vem. E para terminar em grande, a origem do vírus é ridiculamente estúpida. Entretanto li umas críticas positivas, pela suposta realidade do filme. Pois muito bem, não sei quanto a vocês, mas a realidade em que estamos é tão má que quando penso entrar numa sala de cinema espero experimentar um mundo completamente diferente. O que não aconteceu, de todo.

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O meu nome é Joana. Sou insatisfeita por natureza, quero sempre mais e sempre melhor. Sou indecisa, mas quando me decido vou até ao fim do mundo. O meu sonho é fotografar o mundo e as coisas bonitas que nos rodeiam. O meu grande sonho é não ter limites para o fazer.