A vida é demasiado curta para os nós na garganta. Para as coisas não serem ditas. Hoje medimos as palavras e amanhã espetamos o carro na A2, num dia sem nuvens e clima ameno, enquanto mudamos a faixa do mp3. É assim que as coisas funcionam. Tens esta oportunidade. Mais nenhuma. Não existem erros, existe o fazer e o não fazer. Não deviamos ser obrigados a condicionar o quanto gostamos de alguém, a medir as acções e zipar as saudades em caixas pequenas para não ocuparem demasiado espaço em casa. É por isso que hoje te digo que gosto de ti. Estás a ouvir? Gosto de ti.
Se amanhã bater os pés para a cova, não te restam mais dúvidas. Não me digas que não percebeste. Eu volto a dizer, queres que grite?
GOSTO DE TI.
Pronto, aí tens a tua batata quente. O que vais fazer com ela?
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