Keira Knightley
Pela minha experiência. Pouca. Existem dois tipos de mulheres. As princesas e as camponesas. Categorias que nada têm a ver com o poder ficanceiro, atenção. A meu ver as mulheres princesas são as que necessitam constantemente de ajuda. Que as salvem. Aprendem a depender dos outros, como um bébé quando tem fome e quer que lhe cheguem o biberão. São as sonhadoras, delicadas, que desejam o seu princípe montado no cavalo branco e o cabelo a esvoaçar. São elas que, com aquele ar de gatinho abandonado, conseguem sempre levar a delas avante. E depois existem as componesas. Que têm de levantar o rabo da cama todos os dias e fazer-se à vida. São as que lutam, resmungam e mostram o seu ponto de vista. São as independentes. As decididas, brutas e chamadas putas. E porquê? Simples. Porque agem como a maior parte dos homens. Apreciam-nos, estudam-nos, fazem-nos e depois seguem o caminho delas. Não há conversa fiada e promessas sem sentido. O jogo está na mesa. Eu gosto, tu gostas, para quê complicar? Hilariante, no meio de tudo isto, é que os homens parecem não compreender as mulheres camponesas. São como seres estranhos para eles, ETs, vindas de outro planeta. E depois ainda ficam a olhar com aquele ar perplexo, mas tu não dormes cá porquê? E a única resposta possível na altura é dizer-lhes Porque sou igual a ti.
Não me defino inteiramente em nenhuma das duas. Tenho dias princesa e dias camponesa. E se ultimamente me tenho surpreendido a mim mesma devo-o a todas as vezes que caí do filho da puta do cavalo branco em que o meu suposto princípe me tentou salvar.
Pois é ! É um mundo ingrato este, eu agora até ando numa fase de princesa, mas acho que o cabrão do cavalo se perdeu no caminho ;)
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