Like angels in a crossfire

O amor não mata mas mói. É uma expressão já bem conhecida do público em geral. E quando aqui escrevo a palavra "amor" não é para ser levado literalmente à letra, passo a redundância. Amor, no meu actual contexto, é referente às relações, à atracção entre duas pessoas, à conquista, ao jogo do gato e do rato, às palavras ditas sem voz e aos gestos que não precisam de toque. O amor é fodido. E, agora sim, literalmente. Andamos todos à procura dele e ele escapa-nos das mãos do dia para a noite. Assim, de um momento para o outro. Olha, olha já passou! E nem damos por isso. Andamos de tal forma cegos com a própria ideia do amor que não vemos que ele se desfaz ainda antes de ser construído. Que começa a cheirar mal mesmo antes de apodrecer. E que mói. Mói tanto e de tal maneira que quando passa por nós deixa um rasto de destruição. Ficamos em convalescença até surgir mais um e aqui, meus amigos, a verdade é esta: uma mulher quando não ama um homem, gosta de vários. E o gostar é relativo. Neste momento o meu gostar resume-se a uma frase. As expectativas, lembram-se?, são umas filhas da puta. É que mesmo quando o jogo está todo em cima da mesa, há quem faça batota.

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O meu nome é Joana. Sou insatisfeita por natureza, quero sempre mais e sempre melhor. Sou indecisa, mas quando me decido vou até ao fim do mundo. O meu sonho é fotografar o mundo e as coisas bonitas que nos rodeiam. O meu grande sonho é não ter limites para o fazer.