E ficamos assim. No limbo, na terra de ninguém, no que não foi nem vai deixar de ser. Não há espaço para um ponto final, mas cabem as vírgulas todas cá dentro. Dentro da nossa história, se assim lhe podemos chamar. Prefiro charmar-lhe os nossos momentos. Aqueles em que me deste a mão e muitas vezes o corpo inteiro, para me ajudares a ver a luz que preenchia o tecto do poço. Agora o sol queima-me as bochecas e a claridade obriga-me a contrair as pupilas. A contrair o corpo todo, pela ausência do teu. Gostava de ler um the end na última página, mas talvez nunca venha a acontecer. Talvez te encontre por aí. Talvez me indiques o caminho quando me perder no próximo cruzamento. Ou então serves só de mapa. Deste-me as indicações gerais e o resto tenho de aprender sozinha. Sem as palavras que nunca me disseste. Que nunca te disse. Nunca soubeste o que significas(te) para mim. Nunca soubeste que tenho um blog onde falo sobre ti. Talvez um dia venhas a descobrir. Assim como talvez descubras que não sou a pessoa que fingi para ti. A personagem que encarnei não tem nada a ver comigo. E o problema é que ultimamente já era difícil manter o disfarce que inventei para ti. Hoje tiro a máscara que usei nos últimos meses. A máscara que me tornou mais forte, calma, racional e sexual. Hoje quero o mimo de quem gosta de mim. Talvez tu mo pudesses dar. Ou não. Nunca percebi se gostavas/gostas de mim. Nunca o vou saber. É melhor assim. Obrigada.
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Acerca de mim
- Joana
- O meu nome é Joana. Sou insatisfeita por natureza, quero sempre mais e sempre melhor. Sou indecisa, mas quando me decido vou até ao fim do mundo. O meu sonho é fotografar o mundo e as coisas bonitas que nos rodeiam. O meu grande sonho é não ter limites para o fazer.
Hoje resnasces!
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