Muitas vezes,

são as pessoas erradas que dizem as coisas certas.

Shake hands with the Devil

Detesto o síndrome electrónico em que vivemos. Estamos rodeados de uma parafernália de telemoveis, agendas electrónicas, computadores, mp3, mp4, iPOD, IPAD, whatever! Às vezes (frequentemente) apetecia-me agarrar nesta palete de cenas que apitam, dão música, fazem-nos levantar o rabo do sofá mais vezes do que gostaríamos porque pode ser uma chamada importante, mesmo que já sejam 23h, e o mundo pode estar a acabar e se não atender daí a uns segundos tenho 500 mil mensagens a dizer onde estás? porque não atendes? está tudo bem? estou a ficar preocupado...whatever! Chegamos ao cúmulo de marcarmos um encontro às 15h e durante o caminho vamos enviando sms estou a caminho, já saíste de casa, daqui a 5min estou aí. E se, por azar, chegamos antes da outra pessoa, segue-se uma ritual de trocas já cheguei, onde estás, demoras muito?, estou à espera à 3min e meio, mexe esse rabo, whatever! Já não se vive o momento. Estamos sempre à espera de mais. De melhor. O simples é irrelevante. E depois diz-se o primeiro "Amo-te" numa sms perdida no meio das 540 que estão na caixa de entrada. Muitas vezes nem chega a esse sentimento, é mais um "amt". WTF is that? E o pegar nas mãos, olhar nos olhos, sentir o nervoso miudinho, ouvir com todas as letras? E observar a expressão de entusiasmo da outra pessoa enquanto não respondemos um "Eu também te amo". O mundo está cheio de pressa, as pessoas estão sedentas, e eu estou aqui agarrada ao computador, enquanto podia estar ali à lareira a participar numa conversa construtiva, zangada com o mundo inteiro porque ontem estava a rebentar de febre e dores no corpo e o telemóvel não parou de tocar um minuto para me deixar descansar e hoje estou muito mais fresca, muito mais desperta, e o gajo não toca nem por nada! Que nervos!

With you I'm born again

Todas as células do corpo humano se regeneram. Em média, a cada sete anos. Como cobras. Mudamos a pele, à nossa maneira. Biologicamente somos novas pessoas. Podemos parecer os mesmos. Provavelmente somos. A mudança não é visível. Pelo menos, não para a maioria. Mas todos mudamos. Completamente. Para sempre. Quando dizemos coisas como "as pessoas não mudam", deixamos os cientistas loucos. Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia, Matéria, estão sempre a mudar. Transformam-se, Fundem-se, Crescem, Morrem. A maneira como as pessoas tentam , por tudo, não mudar é que não é natural. Queremos sempre que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. A forma como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, que alguma coisa neste mundo é permanente. A mudança é constante. Como a experimentamos...depende de nós. Pode parecer-se com a morte, ou com uma segunda oportunidade. Se relaxarmos os dedos, largarmos, irmos em frente, pode transformar-se em pura adrenalina. Como se a qualquer momento tivessemos uma nova oportunidade na vida. Como se a qualquer momento pudessemos nascer outra vez.
Grey's Anatomy
Para a S.

Yes, I am

- Não era suposto ter-me envolvido.
- Pois não. Era suposto seres a G.I. Jane!
- Olha para mim, G.I. Jane?!?! Sou a Barbie apaixonada!

I can't find the rewind button...

Sooner or later it's over

E ficamos assim. No limbo, na terra de ninguém, no que não foi nem vai deixar de ser. Não há espaço para um ponto final, mas cabem as vírgulas todas cá dentro. Dentro da nossa história, se assim lhe podemos chamar. Prefiro charmar-lhe os nossos momentos. Aqueles em que me deste a mão e muitas vezes o corpo inteiro, para me ajudares a ver a luz que preenchia o tecto do poço. Agora o sol queima-me as bochecas e a claridade obriga-me a contrair as pupilas. A contrair o corpo todo, pela ausência do teu. Gostava de ler um the end na última página, mas talvez nunca venha a acontecer. Talvez te encontre por aí. Talvez me indiques o caminho quando me perder no próximo cruzamento. Ou então serves só de mapa. Deste-me as indicações gerais e o resto tenho de aprender sozinha. Sem as palavras que nunca me disseste. Que nunca te disse. Nunca soubeste o que significas(te) para mim. Nunca soubeste que tenho um blog onde falo sobre ti. Talvez um dia venhas a descobrir. Assim como talvez descubras que não sou a pessoa que fingi para ti. A personagem que encarnei não tem nada a ver comigo. E o problema é que ultimamente já era difícil manter o disfarce que inventei para ti. Hoje tiro a máscara que usei nos últimos meses. A máscara que me tornou mais forte, calma, racional e sexual. Hoje quero o mimo de quem gosta de mim. Talvez tu mo pudesses dar. Ou não. Nunca percebi se gostavas/gostas de mim. Nunca o vou saber. É melhor assim. Obrigada.

Continuas sem perceber,

quanto menos atenção me dás, mais atenção eu quero.

Topas???

Os homens gostam de levar na tromba,

nisso são iguais às mulheres.

I know that you feel me somehow


O teu corpo esborrachou o meu contra a parede, com uma das mãos prendeste-me os braços e com a outra puxaste-me pelo cabelo, mordeste-me o pescoço com força e interrogaste-me com o teu hálito quente,



-Estás com medo?

-Não.

-Mas devias.

Não chora. Aguenta.

Queria muito ter qualquer coisa inteligente para dizer.

Keep your secrets on your pillow

E porque é que não me mandas uma puta de uma mensagem? Raios partam os joguinhos de merda. Quem é que inventou este jogo? Hã? Estou a passar-me. Repito. A passar-me! Já lá vão quatro dias, tens a noção disso? E tens a noção de que olho para o telemóvel incansavelmente? E que quando ele toca e não é o teu nome que lá está, só me apetece atirá-lo para o planeta dos macacos? E que quando, por fim, (como vai acontecer), me enviares a bendita mensagem, vou ter de conter o desejo e a vontade toda que tenho para estar contigo e fazer-me de ocupada/ deixa para lá/ não estou nem aí/ quem és tu?/ ah, aquele daquela vez/ parva? Tens a noção da energia que desperdiço só para te mostrar (como se não soubesses já) que está tudo muito bem comigo, os meus lábios não tremem de desejo para voltar a estar com os teus, as minhas noites não são calmas porque estou sempre, sempre, sempre às voltas contigo? Mas vá, eu sei que gostas (os homens gostam) de sentir que conquistaram a presa. Por isso vou só ali fingir-me de morta até decidires pegar nessa cena chamada telemóvel, que parece servir para comunicar com as pessoas e não provocar-lhes ataques de ansiedade, e escreveres uma mensagem com o meu número como destinatário, que provavelmente (de certeza) não vai dizer nada de jeito, mas a qual me vai levar a fazer o sorriso mais estúpido dos últimos dias. Bah.

Amanhã quetro um momento destes. Se sorrir para ti, já sabes quem sou.

Believe me

Aqui vem um post mais positivo para quebrar a maré de depressão em que se encontra este blog. O dia a dia já é tão fodido que uma pessoa chega aqui e quer é rir e não se rever nos problemas nos outros. Ou não...porque reparo muito bem que as estatísticas deste belo endereço electrónico sobem a pique quando as coisas me correm de mal a pior.
Portanto, hoje fala-se de...relações. Ah, ah, ah. A sério? Mas fala-se de outra coisa aqui? Epaaaaa.... NÃO. E como gosto de ser uma pessoa coerente cá vai mais do mesmo. Ora basicamente o que quero fazer hoje é muito simples. Lembram-se daquela pessoa que vos destroçou? Aquela que quis praticar em vocês uma cirurgia ao coração de peito aberto e se esqueceu da anestesia? Aquela que por razões estúpidas vos obrigou a deixar de confiar nos outros? Aquela que vos impediu de dormir em condições, de comer em condições, que vos levou a fumar um maço de tabaco quase ininteruptamente, dias e dias seguidos. Que vos deixou os dedos cheios de calos de tanto escreverem sobre ela/ele. Pois é. Só vos digo. Esse ser, mais tarde ou mais cedo acaba por engolir em seco. E normalmente, esse processo de deglutição ocorre quando já não dói. Quando alguém olhou para nós duas vezes e resolveu suturar o rasgão que tinhamos na pele, que nos devolveu as noites descansadas e quentes, nos mostrou que o desejo mora mesmo aqui ao lado e que, por mais estranho que pareça, também tem dias fodidos como toda a gente.

Páginas amarelas Parte II

Ora aqui vai uma actualização da pessoa que escreve neste blog: três hematomas, com direito a nódoas negras e tudo, dificuldades na mobilidade, uma noite muito mal dormida, um stress descomunal só de imaginar a semana que me espera e um desejo enorme de amanhã chegar ao senhor doutor e receber um atestado de três dias por invalidez!

Com direitos de autor

"Numa versão contemporânea da fábula do pequeno príncipe (ou principezinho, consoante a altura do vosso), a raposa pediria, cândidamente, que ele viesse ter com ela todos os dias, à mesma hora, como se uma doce rotina se tratasse e pudesse fazer-lhe sentir, qual reflexo de pavlov, o prazer da antecipação, todos os dias, um pouco antes da hora combinada.
Obviamente que o pequeno príncipe (ou o principezinho, consoante a altura do vosso) burro que nem um gajo, quereria ser mais e melhor e, num rasgo de criatividade que não interessa nem ao menino jesus, acharia melhor não chegar sempre à mesma hora mas sim a horas diferentes, todos os dias um pouco diferente, deixando a desgraçada da raposa salivar constantemente e por nada. O pequeno príncipe (ou principezinho), não acreditando em fábulas e achando que só ele é que sabe cativar, faria o seu próprio jogo e manipularia os resultados viciando os dados dos sentimentos e ingenuidade da raposa. Ora aparecia, ora não aparecia,ora chegaria contando anedotas sobre alentejanos que já são mais velhas que o camilo de oliveira, ora aparecia sem dizer nada ou então apareceria e só mostraria o pé, e agora a mão, e agora o rabo, qual putos de 5 anos, nunca se entregando, nunca se mostrando por inteiro achando que isso sim, é que é.


Na versão contemporânea da fábula do pequeno príncipe (ou principezinho, consoante a altura do vosso), a raposa que já não é a mesma burra de antes, apanhando fretes constantes e sem paciência para antecipações que não dão em nada (a chamada emotividade precoce) mandaria o pequeno príncipe (ou principezinho, já sabem) dar uma volta mais as suas manobras de diversão, "é que sabes, meu pequeno príncipe, o cativo, o verdadeiro, segue regras que não se alteram com o tempo e que só se entendem com o coração e a pureza dos sentimentos."
O pequeno príncipe, desgraçado, voltou para as cearas de trigo e ficou o resto da vida a falar com ervas daninhas (porque a flor também tinha murchado de tanta seca apanhar, claro)




Fim...."
Este post foi escrito pela ême. De comer e chorar por mais.

Páginas amarelas

Sim, para os que repararam o título do blog mudou. Não o nome, o título. E qualquer dia vai o nome também para não se ficar a rir. Não consigo ter as coisas iguais durante muito tempo, por isso vão-se acostumando. Muitas mudanças virão. Todas a seu tempo. Se não gostarem, epa, há sempre a hipótese de passarem a ler outro blog ( e posso recomendar tantos ) ou de reclamarem. Também existe sempre quem coma, não goste, mas cale. Por isso é à escolha do freguês. Ai tão ressabiada que ela está! Temos pena. Há dias em que me apetece acabar com o mundo à dentada. Ele hoje só se safa porque aprendi a contar até 10 e respirar fundo.

Isn't it funny?

Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver. Não me vou envolver! Não me vou envolver!! Não me vou envolver!!!

Foda-se, já me envolvi.

Hoje encontrei esqueletos no meu armário.

Take me as you want

Enrosquei a cabeça no teu colo. Enquanto me passavas a mão no cabelo olhei-te. Directamente. Sem receios, sem desconfianças, só os teus olhos de água e os meus de terra. Tens alguma coisa para me dizer? Respondi que não e escondi a cara. Apertaste-me com tanta força que ficou difícil para respirar. Tens alguma coisa para me dizer? Tenho, pensei. Tenho mil e uma coisas para te dizer. E podia dizê-las agora. Aproveitar o teu momento de fraqueza e mostrar o meu. Num impulso de consonância. Sim, tenho. Queria dizer-te que me salvaste, que me devolveste o sorriso, que me fizeste voltar a acreditar, que gosto que me mexas no cabelo, que o teu distúrbio te dá imensa piada, que tens a altura perfeita para enconstar a minha testa no teu pescoço, que me fazes sentir mais bonita, mais mulher, mais tudo. Pousei a tua mão no meu peito e esperei que conseguisses sentir as borboletas que por lá voam aos encontrões, elas podiam dizer-te o que não consigo. Tens alguma coisa para me dizer? Enfrentei o teu olhar, respirei fundo... Sim, tenho. Queria perguntar-te porque razão ainda não me tiraste a roupa.

Que tédio,

e sinto que preciso de dormir 1000 horas seguidas.

For how long?

Uma coisa é certa. Nunca mais digo aqui vou aprender a ser feliz. Porque aprendo sempre. E quando lá chego, sou obrigada a ir embora. Sou obrigada a despedir-me. E se eu detesto despedidas. Porque quando aprendo a ser feliz, bate sempre forte. E bate forte durante bastante tempo. Como ainda hoje. Quando vi a placa na auto-estrada, pensei cometer a loucura da minha vida e correr para a faixa da direita. Mas não consegui, não podia, não me deixam. E as mensagens no telemóvel fazem doer o coração e deixam a boca seca. E só penso em voltar.
Sei que também vou ser feliz aqui, talvez mais tarde do que cedo. E quando esse dia chegar certamente vou começar a contar as horas que faltam para voltar a despedir-me do que vou deixar nesta cidade.

Your smile...

Por motivos cordiais tive de me deslocar a um hospital este fim-de-semana. De cabeça pesada pelo cansaço fui passando pelas diferentes alas enquanto reflectia sobre a angústia que me corrói o coração e as entranhas. Chegada à unidade de oncologia pediátrica cruzei-me com um menino. Pequenino, sem cabelo, magrinho, sentado na sua cadeira de rodas com toda uma parafernália de fios e máquinas ligados àquele bracinho de bebé. E, espontaneamente, sorriu-me. Sorriu-me com a cara toda. A boca, os olhos, as maçãs do rosto. Sorriu-me como se tivesse sido enviado para isso. Sorriu-me para o resto da vida. Simplesmente, sorriu-me. E eu, engoli em seco. Peguei-lhe na mãozinha gelada com força e tentei retribuir aquele sorriso doce, quente e cheio de esperança. Quando voltei ao elevador, encostei-me ao metal frio e chorei. Não pelo menino. Não pelas dores e torturas a que a vida o obriga a enfrentar. Chorei por mim. Pela vida que tenho. Pelos obstáculos que me esperam todos os dias. Pela minha insignificância. E ainda agora, não percebo se chorei de tristeza ou de alegria. Mas aquele sorriso. Aquele sorriso, vou carregá-lo no meu peito, até não o esquecer.

After all

Mas queria tanto explicar tudo. Abrir a janela e gritar que estou aqui. E tu também. Será que estás? Ou sou só eu que estou? Não há problema. Eu existo pelos dois e isso, basta.

Há coisas que não se explicam. Ponto.

Can you love me?

Ontem no metro, sentaram-se ao meu lado duas raparigas. Não tiravam os olhos uma da outra, as mãos apertadas e a expressão corporal de quem podia morrer naquele exacto momento, que morreria feliz. E eu, automaticamente, desviei o olhar. Tive vergonha. Senti-me incomodada. Não pelo facto de estarem visivelmente apaixonadas uma pela outra, por serem homossexuais, gays, lésbicas e todos esses rótulos adquiridos. Tive vergonha porque queria alguém assim. Que me olhasse com aquela devoção. Que me guardasse no coração. Uma mão para apertar no metro às dez da noite, com um frio cortante e a cabeça em papa. Senti-me de tal forma abandonada e vazia que saí uma estação antes da minha. E deambulei, deambulei, como um cão sem dono em plena cidade de Lisboa.

Das Ritas

Tenho um pequeno problema com Ritas. Não sei porquê. Até hoje as Ritas deram-me sempre cabo dos nervos. Ora foi uma amizade por água abaixo, ora uma traição, ora roubarem-me aquilo que mais queria, ora aproveitarem-se de mim. E qual não é o meu espanto quando me informam de que a minha "bengala" nos próximos meses tem de seu nome Rita. Até engoli em seco. Espero bem que a minha nova Rita quebre a tradição amaldiçoada que me persegue. Senão, estou feita ao bife.

Tem dias

Rachel Weisz by Greg Williams


- Não dormes cá, fazes o que tens a fazer, não envias mensagem no dia a seguir, muitas vezes nem respondes. Acho que já te percebi.
- Então?
- Tu és eu. Em versão feminina.

Now the drugs don't work

Ok. Sou uma estúpida, inconsciente e egoísta. Devia ter mais sensibilidade para as coisas, como a crise que afecta o País desde que me lembro de ver o Telejornal ou as criancinhas que morrem à fome desde que nasci. Sou realmente muito egocêntrica. Afinal deixar as pessoas que me confortam o coração para trás é uma coisa que se faz todos os dias ao pequeno-almoço. Ou o facto de ter de desistir do pêlo de cão que me curou a ferida. O dia de amanhã vai ser tão banal como fumar o meu cigarro depois de jantar, mas com mais macacos e menos chineses. Que é como quem diz enfrentar o trânsito matinal e infernal da 2ª circular e mandarem-me aos lobos assim que chegar ao meu destino. Sim, é verdade. É a oportunidade da minha vida. É o meu euromilhões pessoal, é a minha rampa para o sucesso. Mas já pararam para pensar no que EU quero? Não, pois não? Pois eu digo-vos. Quero um sofá quentinho, um episódio dos simpsons, um Martini e encostar a minha cabeça no teu peito, enquanto me passas a mão no cabelo.

Acerca de mim

A minha foto
O meu nome é Joana. Sou insatisfeita por natureza, quero sempre mais e sempre melhor. Sou indecisa, mas quando me decido vou até ao fim do mundo. O meu sonho é fotografar o mundo e as coisas bonitas que nos rodeiam. O meu grande sonho é não ter limites para o fazer.