Todos os dias temos de aceitar o amor. A disponibilidade para amar começa de manhã, bem cedo, ainda de madrugada, outras vezes vem só ao final da tarde ou espreita à noitinha. O que é certo é que está sempre lá. Seja porque trabalhamos em saúde e o nosso sorriso é sinal de conforto, porque o melhor amigo precisa de descansar a cabeça no nosso ombro, porque damos prioridade a uma pessoa de mais idade ou enviamos uma mensagem de boa noite a quem nos aconchega a alma e o coração. Muitas vezes esta disposição para o amor nem sequer dá nas vistas, é gostar do que se vê no espelho, o brilho nos olhos ao recordar o que já lá vai. As mãos dadas para atravessar a rua e o bom dia ao vizinho do lado. Mas está sempre lá não está? Por mais que se tente o oposto, a necessidade de agradar vem ao de cima. E eu deixei de lutar contra isso. Estou em fase de Carochinha.
Que é como quem diz, quem quer casar com a Carochinha?
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